Bem sou nascido e criado tendo
como base a religião e a fé cristã, e falar de fé que não seja a cristã para um
cristão, é quase um pecado, um verdadeiro sacrilégio.
Principalmente porque temos isso
como critério de toda e única verdade, valores intrínsecos, que pode nos levar
ao céu, (uma vida de boa com Deus) ou ao inferno (eternamente sofrendo).
Mas nem estou aqui a fim de
discutir isso, sejam verdades ou mentiras, seja recompensas ou castigos eternos
ou ainda fazer qualquer valoração que seja, tanto para quem crer ou para quem
não querer.
Escrevo apenas para pontuar com
que ao longo da vida, a vida vai nos mostrando muitas coisas no tocante a fé e religiosidade,
coisa que no mínimo nos leva a uma reflexão, do que somos em quem cremos,
porque nisso cremos, e o próprio exercício da crença que se dá como uma espécie
de monopólio da religião seguida.
Cuidado esta reflexão pode nos
levar a beira do ateísmo, rsrsrs e isso
para um cristão convicto é desgraça fatal. Cabe dizer aqui também que não estou
falando mal ou criticando o Atues de maneira nenhuma, e espero que ao longo deste pequeno
texto isso fique bem claro e distinto.
Mas vamos ao foco principal, a
motivação de minha escrita que é sempre fui um curioso para as questões
religiosas e é claro isso me custou angus desafetos no meio cristão bem como
apelidos tipo, sem fé, questionador, problemático, herege, entre outros. Com disse
por que para os seguidores da fé judaicos cristão, se esta é a única verdade,
eu não deveria me preocupar em saber de outras possibilidades, daí o porquê o
apelido Herege era o mais popular nos meus ouvidos.
Tenho e assim por incrível que
pareça para um cristão, aprendi muito justamente de onde diziam que eu nada aprenderia
que nada encontraria.
Em primeiro lugar aprendi a respeitar
a crença de outros, não falar o que não conhece principalmente não falar mal,
ou maldosamente.
O segundo passo na medida do possível
conhecer um pouco mais, as pessoas e suas crenças, os fundamentos delas, não
para poder ter subsidio para uma refutação, mas para conhecimento mesmo, pelo
menos da minha parte.
Hoje em dia tenho amigos de quase
todos os seguimentos religiosos, bem como os agnósticos também.
E acabei descobrindo que são
apenas pessoas como eu, quem tem as mesmas carências se assim posso dizer no
tocante ao metafísico, a necessidade do ídolo, de um Deus, das Divindades, do
Superior etc, etc, etc, e que o demais não passa de pura arrogância humana.
Outro dia em uma conversa
turbulenta com um amigo eu ousei dizer que, a nossa fé é tão absurda quanto as
que ele tinha me dito, tão hipotética quando, e que não se pode cobrar o outro
segundo o que é critério de verdade para mim.
Da mesma forma que, para um
cristão o Alcorão não serve de critério de verdade, para um Judeu a bíblia cristã
também não, e vice e versa.
E aproveitando o gancho ouso
dizer que a ou as religiões são as maiores responsáveis pelas maiores
atrocidades já cometidas no mundo, ou por indução, ou por omissão ou para
defender suas verdades.
Tenho aprendido muito com todos vocês
amigos, católicos, cristãos, mulçumanos, judeus, umbandistas, candomblecistas,
ateus.
Tenho aprendido principalmente o que
não ser o que não fazer, a respeitar, a conhecer, a exercitar fé, a
compreender, a respeitar e com isso tenho me visto crescer.
Obrigado amigos e irmãos, que sejamos
o que somos o que nos propomos a ser, e a crer, mas que seja da maneira mais
justa, verdadeira, nobre, correta, virtuosa amorosa e boa.
Um forte abraço.
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